Eu te amei Helena
Mais do que todos os deuses juntos
E eu lutei por ti
Não discerni lua
Muito menos o sol
No campo de batalha
Defendi tuas cores
E honrei os teus amores
Mas quando me disseste
Do alto da tua confiança
E em companhia dos teus belos
Porém arrogantes generais
Que almejava invadir Athenas
Eu lhe pedi, prostrado aos seus pés
Que não o fizesse
E esperei
Durante quatro noites inteiras
Sozinho, em frente ao teu palácio
Que ouvisse o meu aviso
Mas o teu desejo te cegou
Pequena rainha
A voz que saia dos teus lábios não era mais tua
E enfim cedi
A todas as vozes que ouvia de ti
Teu exército partiu
Vestindo cetim azul eles refulgiram ao sol
Uma última vez rumaram a Athenas
E de lá não retornaram
Quando você
Minha rainha
Se arrependeu do seu intento
As tropas já circundavam seu palácio
E nada mais eu
Sozinho como estive durante as quatro noites
Pude fazer
A sua beleza
Por fim permaneceu imortal
Porém escondida
No fundo do oceano
Sua cidade, seus amores
Assim como todas as suas certezas
Soterradas por um mar de enganos
que post maravilhoso, tremendas palavras. no meu caso tiveram um impacto muito grande, porque todos nós sempre estamos em momentos que perdemos a razão, por mais que tudo nos leve a ver as razões que pode-se não dá certo, tentamos seguir um caminho que leva ao céu, mesmo provando o gosto amargo do doce fél da pessoa amada. lindas palavras caro amigo. costumo vê poemas como esse como a admiração de um quadro, que por sua vez possui a interpretação que desejamos.
ResponderExcluir➛ gislei.com
Gislei, fico muito feliz com o comentário. Realmente, os poemas são como prismas que ao iluminarmos eles com a nossa luz, reproduzem diferentes cromas. Bom que consigamos transformar a experiência da dor em algo positivo, ou mesmo em uma epopéia não? Siga em contato :)
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